A cidade tem uma lenda muito antiga e conhecida que conta a história do dragão de Wawel ou Smok Wawelski, nome em polaco, um dos símbolos de Cracóvia. Conta que naquela altura começaram-se a fazer notar desaparecimentos e os pastores sentiram a falta de alguns dos seus animais, chegou até a acontecer desaparecimentos de moradores da cidade, sem razão aparente e que nunca chegaram a aparecer.
Num dia de sol, um jovem foi colher à beira do rio Vístula as suas ervas, e ao aproximar-se da colina de Wawel viu junto da gruta um dragão, a dormir ao sol. Logo de seguida, a história espalhou-se por entre os cidadãos e chegou aos ouvidos do Rei Krak.
Para combater o dragão o Rei Krak, , cujo nome deu origem à cidade de Krakow, reuniu os seus melhores cavaleiros porém todos falharam na missão a que foram submetidos. Foi então, que afirmou que aquele que libertasse a cidade do dragão, sendo cavaleiro ou não, ficaria com a princesa e com metade do reino.
Assim foi, um jovem sapateiro teve a ideia de rechear um cordeiro com enxofre. O dragão devorou tudo e sentiu tanta sede que bebeu água até explodir. Tal como prometido, casou com a princesa por ter conseguido livrar os cidadãos do pesadelo.
Atualmente, é possivel visitar a caverna do Dragão de Wawel nos meses de verão, de maio a outubro. A entrada é feita por um antigo poço e descer 21 metros até às margens do rio Vístula. Na saída da caverna há uma grande estátua do dragão feita em 1971 que a cada cinco minutos solta fogo pela boca, o que faz dela uma das principais atrações da cidade.